terça-feira, 7 de junho de 2016

Nova Zelândia - Auckland



Depois de praticamente 2 meses de viagem fazendo Nova Zelândia e Austrália já estamos no caminho de volta!
Saímos de Sydnei num vôo direto de 4 horas pra Auckland. Para nós é a primeira vez que visitamos Auckland, mas o Rapha e a Ju ficaram aqui 1 mês e conhecem praticamente tudo.

Chegamos no final da tarde e nos hospedamos no Hotel Debrett no centro o mesmo que o Rapha já tinha reservado pra ficar mais fácil. Apesar de ser um 5 estrelas é pequeno, mas bem razoável.

A noite tinhamos marcado um restaurante japonês considerado um dos melhores da cidade chamado Masu que fica embaixo da Sky Tower.




Foi bom mas nada comparável aos 2 melhores japoneses de Sydnei, agora a sobremesa realmente superou qualquer expectativa!
Voltamos mortos andando pro hotel!




Tínhamos decidido em Sydney fazer uma tattoo aqui porque praticamente foram nessas ilhas do pacífico que a tattot foi conhecida pelo ocidente através do diário do capitão inglês James Cook que colocou nele a palavra tattow explicando como era feita, e também, com a circulação dos marinheiros, tanto a palavra como as tattoos que eles faziam por aqui foram conhecidas.

Tivemos a indicação que um dos locais bons pra fazer chamava-se Otautahi Tattoo, então marcamos pela internet com antecedência 4 tattoos pro mesmo dia, já combinado local, tamanho, motivo, enfim tudo!
Então no dia seguinte fomos para a tão esperada tattoo!




Chegamos as 9hs no estudio Otautahi!
Bom aqui funciona assim, o tatuador conversa com vc, pergunta coisas da sua vida e depois faz um desenho exclusivo pra vc. Isso no caso de vc querer fazer uma tattoo no estilo local Maori.
O meu tatuador se chama Ellis e é bacharel em arte visual Maori pela Tairawhiti Polytechnic!
Ele iria fazer a minha tattoo e a da Ju pois eram as 2 menores, mas como a Ju estava gravida ele não quis fazer de jeito nenhum!
Ela insistiu muito, quase chorou e ficou frustradíssima....



O Fernando e Rapha fizeram umas maiores, a do Fernando levou quase 4 horas....
O Rapha umas 7 horas!
Eu e a Ju saímos ao meio dia para ir pro bairro perto da casa onde eles alugaram por 1 mês no inicio da viagem,  pra comprar num mercadinho da Ponsonby Rd os remédios naturais que ela tinha amado! Aqui vc conversa com a médica na hora e ela indica o remédio, compramos xaropes pra tosse, alergia, resfriado, enfim tudo possível pra crianças e trouxemos pro Brasil! São o máximo!



O bairro é muito bonito com casas fofas, e essa rua com lojinhas e restaurantes é bem gostosa de andar. A única coisa que a Gigi, minha netinha, tinha nos pedido de presente era uma fantasia da fada do gelo, fiquei tão preocupada de não estar achando e ela cobrando cada vez que ligávamos que comprei um vestido meio de festa branco pra passar pela tal fantasia... Qual foi minha surpresa quando a Ju viu uma loja de fantasias nessa rua, a Fairy Shop uma loja de sonhos que tem cada uma mais linda do que a outra! Claro que compramos duas! Ela amou!



As maioria das lojas aqui são de roupas cool, estilistas locais criam um estilo jovem e descolado, coisas muito bonitas!

Fizemos uma hora nessas lojas esperando o Fernando chegar da tattoo pra almoçarmos no restaurante italiano Prego. O único aberto até um pouco mais tarde e foi muito gostoso!



Saimos e fomos dar uma volta de taxi pra conhecer o bairro e fomos voltando pra pegar o Rapha... A tattoo dele toda de listas no antebraço ficou linda! Depois todos aqueles cuidados de praxe com as tattoos, nada de sol, pomadas, enfim todos nós já com prática aqui nem estranhamos!


A noite fomos conhecer um restaurante considerado o melhor daqui que o Rapha e a Ju já tinham ido e queriam nos levar chamado Sidart, o Chef Sid Sahrawat tem uma cozinha criativa e bem moderna, fizemos uma degustação muito boa.



Como ficamos só 3 dias aqui, no dia seguinte resolvemos fazer um tour completo com carro e guia pela cidade na parte da manhã pra podermos conhecer um pouco da cidade.

Auckland é a maior cidade da Nova Zelândia, embora Wellington seja a capital neozelandesa, Auckland é o principal centro financeiro do país.

Saímos cedo e fomos conhecer a Auckland Harbor Bridge que é a segunda maior ponte da Nova Zelândia e a maior da ilha norte, foi construída entre 1954 e 1959, ela impressiona.



Depois passamos na antiga zona portuária que foi inteiramente renovada e foram construídos novos jardins,  edifícios de escritórios, cinema ao ar livre, bares e restaurantes. Ficou bonito.



Foi um passeio a jato sem sair do carro nem pra fotos... Nossa guia ia nos contando coisas sobre a cidade e a Nova Zelândia tb!
Vcs sabiam que tem 36 milhões de ovelhas aqui? 9 milhões de vacas? Pois é tem mais bicho que gente! São 4.5 milhões de habitantes....
Segundo a guia eles criam também cavalos de corrida e exploram madeira.
Produzem laticínios e carne, tem muitas fazendas aqui. O turismo é muito importante pra economia pois eles recebem 5 milhões de turistas ao ano!
E assim fomos conhecendo um pouquinho mais sobre esse país insular pertencente a Oceania.

Depois fomos até o  mausoléu de um famoso primeiro ministro da Nova Zelândia Michael Joseph Savage que morreu em 1940, segundo nossa guia só pra ver a vista que é muito bonita, porque o cara mesmo não é muito significante atualmente.



Conversando perguntamos qual era a praia com casas mais legal, ela nos falou que era Orakai Bay então resolvemos fazer um passeio pela avenida costeira pra dar uma olhada nas casas, a praia mesmo a gente não viu pois a estradinha passa entre as casas.




Depois fomos ao Museu Memorial da Guerra mais conhecido como Museu de Auckland que os meninos tinham dito que valia muito a pena pra ver a coleção de artefatos contando a história dos povos nativos da ilha.
Ele fica numa colina do parque Auckland Domain e tem uma construção neoclássica emblemática da cidade.



O museu é grande e é também um memorial da primeira guerra em homenagem aos mortos e feridos, mas nosso interesse foi pela cultura do povo Maori e povos de outras ilhas do pacífico, por isso e também pelo tempo escasso já viemos sabendo que só veríamos o andar térreo.

O acervo aqui é incrível!

Hotonui meeting house 

Uma coisa de louco esses 3 edifícios históricos inteiros aqui! Esse entalhe Maori é lindo!


Hoe Peperu é uma Punga ou canoa de guerra impressionante tanto pelo trabalho como pelo tamanho!



Aqui também podemos ver as tattoos antigas!

Ficamos tão impressionados com tudo que até conseguimos ir correndo no segundo andar ver algumas coisas dos povos das ilhas!

Camakau canoa de Fiji

Saímos correndo e nos encontramos com os meninos pra almoçar no Orbit 360º Dining restaurante giratório da Sky Tower.



A vista é incrível e a comida muito boa!




Ficamos vendo o pessoal pular de bungiejump acima de nós! Muito gozado os homens chegam e pulam, as mulheres chegam, fazem a maior cena, choram, querem desistir, os caras conversam com elas, elas choram mais..... Uma levou 40 minutos pra "saltar" se é que podemos chamar de salto porque o cara praticamente soltou ela de pé e lentamente pela lateral! Tb a vista da queda não deve ser fácil....



De lá fomos rapidamente pro hotel, pegamos nossas coisas e saímos rumo a Santiago no Chile onde ficamos mais 3 dias pra que nós e o netinho fossemos se acostumando com o fuso de 15 horas da Australia! Escolhemos fica na região de Viatacura por ficar mais perto dos restaurantes que iríamos. Então escolhemos o Hotel Noi Vitacura um hotel boutique indicado pela nossa agência. Da outra vez que viemos ficamos no W que tínhamos gostado bastante. Essa é a rua do hotel e tb das lojinhas e restaurantes, bem gostoso.



Em Santiago descansamos, passeamos, comemos uma vez mais no imperdível restaurante Boragó do Chef Rodolfo Guzmán com sua cozinha molecular com produtos endêmicos do Chile! Se eu vier mil vezes pra cá em todas elas vou jantar um dia no Boragó!

Sopa de pedras!

Nem vou falar mais porque tenho uma postagem inteira dedicada a ele de tão encantada que sou, pra quem quiser todos os detalhes é só procurar lá!


As fotos são só pra deixar vcs com vontade! Olha só o charme desses rolinhos de rosas do Atacama... Cordeiro com mini maçãs pré-históricas do sul do Chile! Nunca repetiu um prato nas 3 vezes que vim aqui!


No dia seguinte acordamos tarde, passeamos com o Gael e a noite experimentamos o restaurante Astrid Y Gaston que não gostamos, o de Lima é super famoso mas o daqui não vale a pena....
No dia seguinte fomos ao restaurante The Singular famoso por sua fusão francesa com produtos chilenos, seu prato mais famoso é o King Krab, mas a ostra estava divina também!


Este restaurante fica no Hotel The Singular que é bem charmoso, olhem só...



Fiquei apaixonada por esta escultura do saguão, linda né?



No dia seguinte voltamos pra casa...


Essa viagem foi incrível! A companhia foi excelente!
Fiquei apaixonada por Sidney e toda a qualidade de vida tanto na parte de lazer quanto nas opções culturais. A cidade é o máximo e até hoje, depois de conhecer muitos lugares Sidney foi a única cidade que eu moraria!
Vale muito a pena conhecer! De preferencia ficando uns 15 dias lá! Tem muita coisa pra fazer!

Com certeza uma viagem inesquecível!






sexta-feira, 3 de junho de 2016

Australia - Melbourne



Princes Bridge sobre o Yarra River


Chegamos a tardinha em Melbourne, depois de 10 dias mergulhando na Grande Barreira de Corais estranhamos um pouco a temperatura. Melbourne fica no sul da Austrália, pra vcs terem ideia um pouco abaixo de Buenos Aires, por isso a temperatura mais fria apesar de ser final de Maio.
Nosso programa era nos encontrarmos com meu filho Raphael com a família  que vieram de Sydney, eles não puderam ir conosco para Lizard Island porque não aceitam crianças no único hotel da ilha.

Nos encontramos no aeroporto e fomos pegar o carro alugado pelo Rapha. Bom mesmo depois de termos sido informados que não precisaríamos de carta internacional pra alugar carro aqui, eles não quiseram dar o carro pro Rapha, alegaram que precisariam da carta internacional ou a brasileira com tradução!
Ainda bem que eu e meu marido tínhamos trazido a carteira internacional que sempre levamos pra qualquer eventualidade!
Fica a dica! Apesar da agência brasileira ter nos garantido que não precisaríamos da carta internacional eles não teriam retirado o carro se não fosse nossas carteiras!


Saímos direto para Yarra Valey, outra informação importante aqui é que o GPS do carro informava um caminho errado! Isso conferido endereço e tudo mais! O que nos salvou foi o santo Waze!
Isso porque só pegamos o GPS com medo da internet não funcionar no caminho…. Bom funcionou muito bem!

Resolvemos conhecer a região de Yarra Valley pois os vinhos australianos tem surpreendido bastante e temos apreciadores de vinho nesta turma! 
Nesta região tem mais de 80 vinícolas que vão desde pequenos produtores familiares até grande latifundiários. Eles produzem aqui os melhores Pinot Noir da Austrália, espumantes e vinhos de clima frio.
As primeiras vinhas da região foram plantadas em 1838.
A região também produz salmão de agua doce, truta, queijos, frutas e vegetais orgânicos e seus derivados.



Nosso hotel o Balgownie Vineyard Resort & SPA localizado no meio de um belo vinhedo premiado segundo a propaganda fica numa região muito bonita, mas os quartos e o atendimento deixam muito a desejar…

Pra vcs terem uma ideia chegamos a noite com chuva e não tinha ninguém além do rapaz da recepção que não saiu nem do balcão! Não forneceu guarda chuva, não ajudou com as bagagens, nada! 



Nosso quarto o Privilege SPA Suite é muito estranho, deve ter sido originalmente programado para ser um quarto com uma salinha pequena, mas foi transformado numa sala maior com uma vista até bonita para o vale. A banheira com ducha fica nesse vidro redondo dando pra sala e o quarto num cômodo traseiro pequeno que deveria ser um closet com uma cama de casal onde não cabia além dela nem uma cadeira, tinha um armário embutido minúsculo num canto sem local pra apoiar nem uma maletinha!



Nossa mala precisou ficar na sala… Tudo de muito mal gosto!
A única janela do quarto era uma pequena na lateral da parede com persiana e dava pro corredor aberto pro jardim, o corredor dos quartos, portanto com barulho e claridade.
O quarto do nosso filho não dava pra regular a água da ducha! Era fervendo ou gelada…
O pior hotel que ficamos nessa viagem!
Jantamos no restaurante Rae's do hotel que é bom.



No dia seguinte tivemos um passeio de carro com motorista pelas vinícolas e principais atrações já que ficaríamos só um dia aqui… 
Foi aí que descobrimos o que realmente acontece aqui na região!
Nosso guia explicou primeiramente que a maioria das vinícolas não ficam nesta região, ficam numa outra região a 2:30 de Melbourne, aqui foram construídos os hotéis com vinhas e tudo mais para o turismo, ou seja cada vinícola que visitamos era só pra fazer uma degustação simples.



Passamos pelo Yering Farm como podem ver acima, se quiser experimentar o vinho Chardonnay feito por eles tem que comprar a garrafa. Também produzem Sidra.

Nada comparado ao Chile por exemplo onde vc faz a degustação com explicação, vê o local onde o vinho é feito, armazenado, em fim tudo! Isso com muitos hotéis excelentes! Bom foi bem decepcionante…


O local do almoço foi na vinícola Tokar Estate e a comida deixou muito a desejar. Experimentamos o vinho deles porém da safra recente. Razoável.




Saindo nosso guia perguntou se queríamos ir na fabrica de Gim local, aceitamos e foi a única coisa que realmente curtimos até agora! O local chama-se Four Pillars Gin e foi muito divertido! 



O rapaz explicou tudo com degustação e muito bom humor!


Foi ótimo!

Depois fomos a famosa Fabrica de Chocolate...


A fabrica de chocolate também é bem turística. O chocolate em si tb não é lá essas coisas....



Mas vcs hão de convir que depois de todo aquele Gin tudo fica mais divertido! Olha como estou feliz! KKKKK Mas no fim acabamos ficando com o sorvete mesmo!




em seguida passamos por mais uma vinícola a Oakridge Vineyard, mais moderna... Eu preferia ter almoçado aqui....


No fim não achei que valeu a pena virmos pra cá… Talvez pra quem nunca foi pra uma região de vinhos até goste, mas fica muito abaixo das vinícolas do Chile ou Napa Valley, nem vou comparar com a Europa pois seria covardia…… Acho que o pior é essa impressão de "fake" que dá.....

Acabamos jantando no nosso hotel novamente onde infelizmente tinham 3 mesas de excursão e o barulho estava infernal…

No dia seguinte tinhamos reserva para almoço no restaurante Bella Vedere no caminho de volta pra Melbourne, mas quando chegamos o restaurante estava fechado. Conversando com a agencia do Brasil eles nos informaram que quem tinha feito a reserva pra nós tinha sido nosso hotel 
Balgownie! Mais um furo da desorganização deles!

Aliás o que esqueci de contar é que todo o complexo do Balgownie hotel, vinhas e a vinícola mesmo que fica na outra região, a verdadeira dos vinhos foi vendida o ano passado para um Grupo Chinês por 29 milhões!
Os chineses tem comprado muitas coisas aqui na Australia e na Nova Zelândia! Foram eles que inflacionaram o mercado imobiliário de 2 anos pra cá.




Acabamos indo direto pra Melbourne, resolvemos ficar no mesmo hotel que o Rapha tinha escolhido, o Adelphi
é um hotel butique mais jovem localizado no centro ao lado da rua das lojas chiques, perto da Catedral e do Yarra River.
Tudo aqui é criação do famoso designer Fady Hachem!
Esse enorme cavalo esta puxando o balcão da recepção!



Quando subimos nosso quarto o Palatial Suite era enorme e toda feita pelo Hachem! Pra quem é mais tradicional como nós foi uma experiência diferente.


  
A localização é muito boa! Pra quem quer ficar num hotel mais tradicional tem o Sheraton na rua de cima!
Na recepção um brasileiro nos indicou um restaurante italiano na esquina do hotel mas como era tarde estava fechado, olhando nosso guia descobrimos que o restaurante da frente do hotel o era super bem cotado e estava aberto! Fomos nele, o nome é Supernormal e a comida estava ótima! Pra variar pedimos a degustação, não teve a menor chance!



A tarde saímos pra andar, ver um pouco da cidade, descendo a rua do hotel já estamos na lateral da St Patrick's Cathedral! Construída em 1858 e restaurada de 1992 a 1997. 




A construção da Flinders Street Station que fica na diagonal da Catedral foi inspirada pela Chhatrapati Shivaji Terminus de Munbai! Inaugurada em 1905 funciona a todo vapor até hoje!


A Princess Bridge inaugurada em 1888 sobre o Yarra River outro marco da cidade!








Melbourne é a segunda maior cidade da Australia depois de Sydney, há quem diga que Melbourne  é a São Paulo e Sydney o Rio, mas eu como turista fiquei decepcionada….. O mar fica a 140kl daqui, a cidade tem construções bem misturadas, não é tão limpa nem charmosa como Sydney… 

A noite tinhamos o restaurante japones Minamishima marcado. Esse excelente restaurante japones serve o The Omakase do Chef Koichi Minamishima! Melhor traduzindo Omakase seria algo como "I'll leave it up to you"



Esses restaurantes bons daqui quase todos só tem um cardápio que é de degustação, ou seja o chef cria os diversos pratos com os melhores ingredientes do dia. Como somos viciados em peixe cru,  depois de insistir muito conseguimos pedir uma degustação só de sushis! Foi a melhor coisa que fizemos! 



Foi excelente! 
Vale a pena fazer a degustação de saques junto! É muito diferente! Por exemplo a primeira bebida servida foi uma espécie de champanhe de saque!



No dia seguinte por indicação de um casal que conhecemos na Lizard Island fomos conhecer o restaurante Vue de Monde que fica no 55° andar da Rialto Towers e tem uma vista incrível!



A degustação é muito boa, a cozinha é totalmente aberta e vc vê todo o trabalho da imensa equipe que segue as ordens do Chef Nobu Lee



É aquele tipo de degustação que tem muitos pratos e a gente passa a tarde no restaurante.



Um dos pratos mais charmosos foi esse Sorbet! As flores e ervas são colocadas na tijela e depois congeladas na nossa frete pelo nitrogênio, a gente mesmo macera elas, o sorbet é colocado a gente mistura e degusta! 



Voltamos a pé para o hotel pra pelo menos gastar um pouquinho de calorias! O comercio aqui é muito misturado, pelo menos nesta parte do centro, então tem inúmeras lojas de comércio barato e lojas turísticas ao lado de lojas de grife o que não torna o lugar charmoso.


A noite fomos a outra indicação do casal de Lizard Island! Dá pra imaginar fazer uma outra degustação depois disso? Pois é fomos ao restaurante Lûmé do Chef Shaun Quade.
O pessoal gostou, eu não achei a degustação o máximo, mas teve coisas muito diferentes, como o queijo mascarado de camembert considerado por todos da mesa o melhor queijo experimentado na vida que era de couve flor! KKKKK morri de rir quando o garçon explicou o que era!




Parece até que há uma competição entre esses chefs dos restaurantes, pois tem alguns pratos que são os mesmos como a ostra pro exemplo, mas cada um com uma invenção inimaginável! 


Este por exemplo era uma pérola!
Um prato que parecia que vc estava comendo areia, algas, ostras, enfim uma explosão de texturas e gosto de mar!

O abalone com botarga e nitrogênio!




A ultima sobremesa então de chocolate, que todos tb tem foi além de todas as expectativas! Um prato enorme com cacau na floresta que explodem na nossa frente e tem uma variedade de experiências gustativas com doces desta fruta dentro!




Pra vcs verem foi um milagre eu não ter engordado nesta viagem!




Tivemos a sorte de pegar o histórico retrato do pintor Whistler "Portrait of the artist’s mother"  de 1881, famoso icone a maternidade, coloquialmente chamado de Mãe de Whistler ou Arranjo em Cinza e Preto. 
Essa tela pertence ao Museu d'Orsay de Paris e esta aqui em exposição numa área exclusiva do NGV onde é contada toda a historia e influência desta impressionante tela.

Também  vimos o Beetle Sphere de Ichwan Noor!



Na parte de design 2 obras brasileiras dos irmãos Campana, a Vitória Regia e Cake Stool, o espelho de Klaus Zimmer, o vidro colorido do Zynsky, o adorno vintage - Garbo de Philip Treacy, a capa cerimonial da Papua - Nova Guiné e muito mais!




Muitas obras importantes de pintores clássicos, modernos, contemporâneos.... Picasso "Weeping Woman", Gerhard Marcks "The Cats", Cézanne "La Route Montante", Jean-Baptiste Regnault "La Toilette de Vénus" e Edwin Long "Cena da Inquisição Espanhola".... Fiquei apaixonada pela cigana dançando! Que coisa linda essa roupa!



Tb nos chamou a atenção as obras do artista contemporâneo indiano Subodh Gupta, são composições enormes e originais.Tinha uma ala enorme com coisas dele!
A obra Hungary God tem utensílios domésticos em aço, uma parede enorme. 




A obra Gober Ganesha em bronze e alumínio com as famosas bolachas de esterco de vaca que a gente vê secando por toda a Índia e a Ásia Central. Além da reverencia a vaca sagrada  tem sua qualidade medicinal quando usada seca como combustível para aquecimento e forno de cozinha!
 Outra obra que tinha fila pra ver era do artista japones Kihei Nawa chamada PixCell-Red Deer, uma rena empalhada com bolas de cristal cobrindo toda a superfície.... Eu achei meio tétrico..... Pra mim a Rena que está dentro era completamente dispensável.... Coisas de quem ama bicho vivo....

  

Mas o campeão de todos foi a instalação acústica do francês Céleste Boursier-Mougenot chamada Clinamen!






É incrível como ela consegue nos passar uma sensação de calma celestial numa experiência multisensorial com as porcelanas brancas boiando no lago azul enquanto seguem a corrente se chocando e produzindo uma ressonância harmônica e suave. 

Um museu pra fazer sem pressa que vai surpreender com certeza!
Voltamos para o hotel onde saímos num carro com guia ás13h de carro para ver a Penguins Parade na Phillip Island!




A Phillip Island recebe 3.5 milhões de turistas por ano! Além disso é onde fica a maioria das casas de campo ou praia das famílias de Melbourne.
Nesta ilha também tem alguns campeonatos de surf e é onde acontece o Australian Motocycle Grand Prix.

Levamos 1.40h pra chegar e fomos direto para uma pequena reserva de colas o Koala Conservation Centre onde da pra ver alguns deles no que seria o seu habitat, ou seja um pequeno parque com eucaliptos. Interessante…




Depois fomos assistir a Penguin Parade! Chegamos na praia que hoje em dia é uma reserva onde os pequenos pinguins azuis ou pinguins fada voltam todos os dias no fim da tarde para passarem a noite com os filhotes nos ninhos.



O local tem 2 arquibancadas maiores onde o ingresso é o mais barato, depois uma menor mais privada (da foto acima) onde tem esta parte em cima de madeira e outra em baixo que só descobrimos depois, onde daria pra ver através de um vidro pertinho do chão eles passando… 




Nossa guia nos deu os ingressos intermediários  que dá direito a assistir desta arquibancada redonda menor da primeira foto, quando chegamos já estava cheia de turistas chineses, já reclamamos de cara porque ficamos fazendo hora na lanchonete da reserva de colas pra depois chegar e não pegar os lugares bons pois tinha gente que chegou antes. Além disso depois da descoberta no final da parada, reclamamos tb de não termos ficado na parte de baixo, mais cara e com certeza o melhor lugar, a resposta foi que ela acha melhor na parte de cima! Claro que reclamei e frisei que quem tem que decidir onde quer ir é o turista! O guia tem que dar todas as possibilidades existentes para que essa decisão seja tomada pelo cliente!
Bom continuando, esperamos sentados ali no frio e quando anoiteceu eles chegaram em bandos, vão chegando e vão seguindo o chamado dos filhotes nos ninhos…. 



Uma coisa linda de se ver! 
As fotos não saem muito boas primeiro porque é proibido tirar fotos por causa do flash e os guardinhas não deixam a gente tirar com o celular sem flash porque eles dizem que se liberarem tirar sem flash tem gente que tira com.... Meio absurdo mas fazer o quê....




Muito emocionante!
E são centenas e vão chegando em grupos!
A gente vai seguindo eles pelas passarelas pois muitos ninhos ficam no mato distante até 1.5km da praia!





Voltamos cansados pela viagem e adivinhem? Mais um restaurante marcado a noite e tb indicado pelo mesmo casal! O italiano Grossi Florentino. Pelo menos não era degustação! A comida foi muito boa!

No dia seguinte fomos conhecer o Royal Botanic Gardens que é uma beleza! São 363 hectares de jardins com plantas nativas e exóticas!




Fiquei encantada! Um oásis na cidade! 




Maravilhoso! É considerado um dos 10 jardins mais bonitos do mundo, deve ser mesmo e olha que não deu tempo pra vermos tudo, ele é enorme! 



Com certeza um lugar pra passar o dia! 



Voltamos a pé porque simplesmente é impossível achar taxi aqui! Ficamos mortos e ainda tínhamos um restaurante marcado! O Movida, um restaurante espanhol de tapas famoso que fica na rua dos grafites… 



Gostoso mas nada demais…

As 16 horas saímos para o aeroporto, voltamos pra Sydney e ficamos no mesmo hotel que adoramos o Park Hyatt no The Rocks. Chegamos e tivemos uma surpresa, estava tendo a festa das cores com o Vivid Sydney Festival e toda esta parte da Opera e do Jardim Botânico estava iluminada!
Esse túnel de luzes era o máximo!



A Opera House era um Show de cores que iam mudando formando lindos motivos da cultura e da fauna australiana! 


Essa é a vista do nosso quarto! A gente parecia criança vendo!
Ficamos vidrados assistindo até ás 11 da noite quando tudo apaga!

No dia seguinte fomos ver Game of Thrones no apartamento do Rapha, almoçamos e nos dividimos os meninos foram para o museu do parque botânico e nós meninas fomos terminar de comprar umas coisas pois este era o nosso últimos dia na Austrália! Nem parece que foram 30 dias aqui!
Sydney e a Grande Barreira de Corais vão deixar saudades e não vão sair nunca mais dos nossos corações!



Começou nossa volta ao Brasil, saímos de Sydney para Auckland onde ficaremos 3 dias. O Rapha e a Ju já tinham ficado lá 15 dias no começo desta viagem de 2 meses, nós é que chegamos atrasados e fomos direto pra Auckland na ilha norte, agora vamos tentar conhecer rapidamente esta cidade.