domingo, 27 de junho de 2010

Jordânia




A Jordânia tem 80% da área com desertos e neles moram 1 milhão de beduínos.



Do total da população de 8 milhões, 6 estão distribuídos em 3 principais cidades onde Amã é a principal e maior delas.
Construída pelos gregos com o nome de Filadélfia, prosperou na época Romana sendo uma das dez cidades do grupo de dez cidades denominado Decápolis.




Foi chamada tb de Rabbath Amon e muitas histórias da Bíblia se passaram nesta região.
A região tornou-se parte do Império Otomano em 1517, e depois da primeira guerra em 1921 foi criado o Emirado Zajordánsko Amã.



Em 1948 quando o emirado passou a se chamar Jordânia a colina em que ficava a principal cidade tornou-se a capital com nome de Amã.
Hoje podemos ver a cidade velha ao lado de edifícios altos, modernos e bairros inteiros sendo construídos com edifícios em limestone a pedra local.

Mas o que valhe mesmo a pena ser visitado na Jordânia é a tão famosa e mágica Petra, o Mar Morto e as ruínas da cidade romana Jerash.



Saímos de Amã de carro e fomos rumo ao sul até Wadi Rum onde pegamos um 4X4 para passeio no deserto, com direito a vista panorâmica e muita emoção proporcionada pelo nosso motorista que morria de rir quando gritávamos cada vez que ele descia a toda velocidade pelas dunas!



Depois do almoço fomos para Petra, nosso hotel ficava bem na entrada da área fechada para automóveis, então depois da janta saímos a pé para visita noturna a Petra.
Petra fica no final de um desfiladeiro lindo, bem estreito e com as laterais bem altas.




Foi emocionante andar só a luz de velas durante 1h até chegar na Câmara do Tesouro. Lá haviam dezenas de velas colocadas no chão em frente a imponente entrada e nós ficamos meia hora sentados em silêncio só ouvindo a musica da época das caravanas que por ali passavam.
Foi mágico!




No dia seguinte fizemos o mesmo caminho ...




...agora iluminado pelo sol que dependendo da localização deixava as pedras claras ou com tom rosado.



Foram quatro horas caminhando e ouvindo a história do local.




Muitas paradas para fotos e a volta depois do almoço com 38graus a sombra e muitas ofertas não aceitas para um “camel ride”.



Petra foi construída num importante enclave arqueológico que foi habitado por volta do ano 1200aC por tribos Edomitas e chamava-se Edon. Foi anexada ao império Persa e se tornou importante rota comercial entre Jerash, Amã e Damasco e Palmira na Síria no séc VIaC.
Edon ou Petra, seu nome grego, foi então colonizada pelos Nabateus que dominaram as rotas comercias das especiarias e tornaram a cidade ponto de encontro das caravanas construíram todas essas fachadas trabalhadas nas rochas.
O estilo com influencia arquitetônico greco-romana e oriental revela a natureza cosmopolita.



Mesmo anexada ao Império Romano os nabateus tinham autonomia sobre a cidade e só eram obrigados a pagar imposto e defender as fronteiras do deserto.



Petra sofreu 2 terremotos e apos o segundo em 551 a cidade não conseguiu se recuperar, pois com as novas rotas marítimas a rota da seda foi se tornando inoperante, até que a cidade caiu no esquecimento.




Em 1812 Petra foi descoberta e teve seu primeiro estudo arqueológico publicado. Em 1985 foi reconhecida Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, mesmo assim tem pouco dinheiro sendo investido na descoberta de templos romanos que estão soterrados. Uma pena!



Em 2004 foi construída a primeira estrada asfaltada até Petra, tornando-a mais conhecida e nos dando a oportunidade de conhecer pessoalmente a impressionante beleza e grandiosidade desta civilização tão antiga.



Mesmo assim eu nunca imaginei encontrar uma cidade daquele tamanho com monumentos romanos tão grandes, formações naturais lindas, tão coloridas, desenhadas pela natureza!



Uma aventura e tanto!



Uma emoção inesquecível!!!!

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