segunda-feira, 21 de junho de 2010

Mar morto e Jerash

Chegamos ao mar morto!
Finalmente 2 dias de descanso, sol e muita água salgada!
O mar morto é abastecido pela água do rio Jordão e tem 80kl de comprimento por 18kl de largura.
É o ponto habitado mais baixo da terra, fica a 400 metros abaixo do nível do mar.
Nos últimos 50 anos ele perdeu um terço da sua superfície, mas estudiosos dizem que hoje com os cuidados e medições periódicas sua preservação será mais fácil.



Nada de mergulho, só entrar devagarzinho e ficar boiando...
A fama curativa de suas águas se deve aos seus 21 minerais, doze dos quais não são encontrados em outro lugar, o que torna a densidade da água tão alta que fica tão viscosa como óleo!

Ah! Também tem o banho de lama preta que limpa a pele e ajuda na circulação, nunca meu apelido foi tão perfeito, fique pretinha mesmo!!!



Uma delícia ficar "morgando" no hotel nem que seja por pouco tempo...






Depois desse merecido descanso, fomos conhecer Jerash, considerada uma das maiores cidades do grupo das Dekapolis, conhecidas na época pelo seu poderio comercial, político e cultural.



Impressionantemente grande, ficamos imaginando que portento foi na época!



Suas ruas com imensas colunas, seus banhos, teatros, praças e arcos maravilhosamente preservados.
No hipódromo ainda tem corridas de camelos e bigas...



Pena que não tinha nesse dia!




Com indicações de ocupação humana datada de mais de 6.500 anos, foi na época romana a partir de Alexandre Magno que ela mais prosperou, tornando-se rota comercial no trecho entre a Síria e a Jordânia.
Com a visita do imperador romano Hadrião foi construído o monumental Arco de triunfo no limite da cidade quando foi elevada a posição de colônia romana. Nesta época tinha uma população de 20 mil habitantes.
Como tudo nesta região a parti do Sec. III, quando a marinha mercante começou a suprimir as caravanas terrestres a cidade entrou em decadência.




Essa decadência aumentou com as insurreições contra os romanos e destruição de Palmira em 273.
Mais tarde a região foi invadida pelos persas que também saquearam Damasco e Jerusalém, e em 636 foi a vez das conquista mulçumana que mudou os costumes da região.
Em 747 a cidade foi assolada por uma série de terremotos que reduziu a população a 4mil pessoas, tornando-se apenas uma aldeia rural.




Na época das cruzadas a região era considerada inabitada e permaneceu abandonada até que um alemão em 1806 descobriu uma parte das ruínas que ficou protegida coberta pela areia o que ajudou na sua incrível preservação!






Próximo capítulo Síria!!!

3 comentários:

  1. Adorei te ver de "nêga maluca"!!! rs*** Estou com saudades, volta logo!!! Bjs mil! Acácia.
    http://acaciaazevedo.blogspot.com/

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  2. Denise,

    Sua viagem foi maravilhosa!!!Fiquei morrendo de vontade daquele sorvete...

    Bjinhos

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  3. Nossa aquela foto de vcs neguinhos esta DEMAIS!!
    Bjos ma!

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