quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Japão 6 - Tokyo


Vista do Shinkansen pra Tokyo

Viemos de trem de Kanazawa pra Tokyo, foram 2:50 com algumas paradas rápidas, foi super tranqüilo e a vista apesar do muro o tempo todo é linda com os picos nevados. 



A periferia de Tokyo é igual a todas as cidades daqui, mas quando vamos para o centro impressiona!  Imaginem umas  6 avenidas Paulista cruzando umas 4 Faria Lima. Perto do nosso hotel é assim!

Nosso hotel o Mandarim Oriental Hotel, que já conhecemos e somos clientes de outros países fica em Chuo um dos 23 bairros que compões Tokyo. Esses 23 bairros tem administração separadas portanto Tokyo não é uma cidade como conhecemos, mas uma província com uma área enorme composta por essas 23 prefeituras ou bairros onde cada uma tem seu próprio prefeito eleito e assembleia!

Pra vcs imaginarem a população desses 23 bairros é de uns 9 milhões! 




Esta área do hotel tem prédios altíssimos e novos, imaginem umas 8 Avenidas Paulista cruzando outras 6 Avenidas Faria Lima! É mais ou menos isso mas com prédios modernos. 


O Mandarin Oriental tem uma diferença interessante, existe uma recepção no térreo, entrando pela garagem porque pela avenida só da pra entrar a pé, passando pela casa de chá, frutaria, hall chegando a essa mesma recepção. 
Quando nos convidaram a subir pra fazer o check in imaginei que estávamos indo pro quarto como fazem em muitos hoteis, mas na verdade era a recepção do hotel que fica no 38 andar! 



A gente sobe tão rápido que nem percebemos, qual não foi a surpresa quando vimos a vista das enormes janelas atrás da recepção! Imaginem que a foto é de 1/3 da janela da  recepção! Impressionante!

Uma verdadeira selva de pedra!
Eu não conseguia parar de olhar! Fiquei hipnotizada.... 
O hotel inteiro, melhor falando Tokyo inteiro está decorado com as Sakuras! Este é o arranjo da mesa de centro dos sofás em frente a recepção!




Aqui tudo é enorme porque a laje é muito grande com enormes espaços abertos! Este piso e o de baixo é reservado pra recepção e restaurantes!


Nosso quarto fica no 35 andar e tb tem uma janela de parede inteira da mesma vista! Incrível!





Por essa foto da nossa janela dá pra perceber que erra área de prédios altos não é grande, o nosso já está na beirada deles.


Hoje já tínhamos marcado um dos restaurantes famosos daqui em SP, o L’effervescence, o horário que tinhamos conseguido foi às 6 da tarde, então nem almoçamos, demos uma andada pela própria rua do hotel e fomos direto pra lá.



O restaurante L' Éffervescence foi aberto pelo Chef Shinobu Namae em 2010 está entre os 50 melhores restaurantes do mundo e é duas estrelas Michelin.





A primeira surpresa foi que nossa mesa era grande e se sentariam conosco mais 3 pessoas, sala separada pra quem iria fazer a degustação, tivemos que esperar 30m até o pessoal chegar, isso porque na reserva falavam que não podia atrasar… No fim acabaram vindo 2 moços da África do Sul que chegaram meio ressabiados acho que também pela mesa única, mas no fim foi um ótimo papo!




Conversando e todos bebendo muito, compartilhamos as impressões do Japão até agora eles  nos indicaram o hotel que ficaram em Kyoto e amaram,  Hoshinoya Kyoto que fica em Arashiama, uma dica boa.




Deu pra experimentarmos todas as maravilhosas criações do chef e nos divertir!





No dia seguinte tínhamos dia livre porque tinhamos outros 2 restaurantes famosos marcados tb de São Paulo. Tipo regime de engorda, sabe como é?

O primeiro foi o Narisawa do Chef Yoshihiro Narisawa, eleito primeiro da lista dos 50 melhores da Ásia e 2 estrelas Michelin.
O restaurante tem um ambiente clean com vista para o jardim. Pelo jogo americano já da pra ver que cada coisa é muito bem pensada e de bom gosto!






Olha só o sakê de boas vindas no papel artesanal como a bandeira do Japão!

Nesta degustação chamada Spring Collection 2017 foi uma surpresa atrás da outra! Começamos aprendendo o que significava a Satoyama Culture. As florestas comportam quase 70% do Japão e de extensão a costa do Japão está na 6ª posição, portanto existe uma limitação grande de espaço para se viver e para se cultivar alimento, lembrando ainda que é um país onde o inverno é rigoroso e não se tem colheita.

Neste pequeno espaço cultiva-se arroz. 
Aqui se vive obedecendo as leis da natureza e esse tipo de vida respeitando cada produção neste local se chama Satoyama. O não desperdício de nada e o consumo somente do necessário para sobrevivência retirando somente o estritamente necessário da natureza chama-se Satoyama Culture.

A Satoyama Culture beneficia o corpo e o espirito e promove a consciência da sustentabilidade do local e dos valores culturais. Tudo isso foi colocado nesta degustação em cada prato pelo Chef como um Satoyama Scenary!

O primeiro prato foi a floresta e o mar!




Vocês não imaginam como é degustar essa floresta! Tomar água neste copinho de bambu com gosto de natureza! Simplesmente maravilhoso!
Olhem a delicadeza desta representação do mar!


Baby sweet fish Fish and Sakura


Como estamos na primavera as sakuras dão o tom em tudo! Aí vem este pãozinho num rechaud  e ele vai crescendo enquanto comemos o segundo prato! Além de lindo incrível!


Pão da Floresta
A delicadeza e o sabor predominam aqui.


Yellowtail, Yamaguchi, Shizuoka Botan Shrimp, Ishikawa

Agora chega o rapaz que coloca nosso pão pra assar na nossa frente! Que idéia e execução sensacionais! 






Enquanto assa, primeiro vem essa sopa desta cobrinha Saga Sea Snake de Okinawa que só as mulheres podem pegar e este bolinho de tartaruga!

Em seguida esse prato lindo com sakuras dentro com Tilefish e Yamagushi!




Aí nosso pão assou! Olha só essa manteiga, boa demais!




Agora chega uma outra surpresa, esse bowl congelante com uma farinha de sakura dentro que é colocada no próximo prato na nossa frente! Dá pra imaginar? E é uma delicia!





Depois ainda veio um Lagoustine e o Shimani Kobe...




O Chef Yoshihiro Narisawa veio na nossa mesa, elogiamos muito tudo, conversamos e no fim ele mandou um abraço especial pro Chef brasileiro Alex Atala do restaurante D.O.M. muito simpático!





As sobremesas foram algo a parte! Deliciosas e lindas!

Com certeza o melhor restaurante até agora! Imperdível!
Saímos às 15:15 pensando como daríamos conta da próxima degustação no famosos 3 estrelas Michelin Kanda marcado pra 18:00!




Chegamos no hotel e a única coisa que dava tempo pra fazer era ir na loja de departamento Mitsukoshi ao lado do hotel, que tem marcas de griffe, mas nós fomos atrás de kimonos. Eu achei um lindo mas não gostei nada do preço e não comprei… Custava 15 mil dólares! Isso só o kimono em si, sem obi nem nada….. Era verde água com desenhos de flores, lindo....
Olha só a enorme estátua de Magokoro Deusa da Sinceridade que fica no vão aberto da loja! 



Voltando a pé pela avenida adivinhem que vimos? Impossível de adivinhar!





A turma do Mario Kart! Andando no meio dos carros! Incrível!


Chegando na parte da frente do prédio do hotel, paramos na loja de frutas porque eu queria comprar mais dos maravilhosos morangos aqui do Japão, mas caí de costa com os preços!




US$ 172 a caixa do morango! Já a banana estava mais baratinha... 10 reais cada! kkkkkk Só rindo!

O tempo passou muito rápido e logo estávamos no Kanda!

Bom depois da criatividade do Narizawa ficou muito difícil para o Chef Hiroyuki Kanda... O ambiente não tem nada de mais, é uma sala no subsolo de um prédio, não tem janela, o teto é baixo todo branco pequeno e somente com um balcão.
Se tiver claustrofobia nem venha!




É claro que a degustação é muito boa, nenhum 3 estrelas Michelin poderia ser diferente, mas não sei porque não estávamos com muita fome kkkkk






O única prato realmente diferente foi o Wagiu que nós fazíamos nós mesmos num fogareiro na nossa frente. Foram 2 fatias finas pra cozer no molho e depois comer com uma deliciosa espuma com trufas. Estava divino!




No dia seguinte amanheceu frio e chuviscando… Fomos para Shibuya um dos 23 bairros de Tokyo. Por causa do transito é sempre bom fazer a programação vendo as coisas importantes em cada bairro de uma vez.
Nossa primeira parada foi o Santuário Meiji dedicado ao  Imperador Meiji e sua esposa a Imperatriz Shoken que fica numa área de floresta muito bonita.




O templo em si não dá pra ver nada, pois não pode entrar e a fachada esta com tapumes porque estão restaurando.

Tem um Torii bonito no caminho da entrada. Torii - tori - iru (passe por - entre) portão feito de toras que tem na entrada de todos os templos shintoístas.





Pra não perdermos a viagem passamos no pequeno museu da área do templo onde pode ser visto algumas roupas e enfeites do imperador Meiji na época da modernização do Japão, que influenciado pelos países do resto do mundo, depois de 250 anos de um período de isolamento cultural e econômico foi pressionado a isto.






Depois fomos para a visita no Nezu Museum que contém o acervo de um industrial de sucesso, o museu abriu em 1941 com acordo do descendente da família respeitando a vontade do Sr Nezu Kaishiro (1860-1940). 




O museu se localizou a principio na residência da família, depois foi transferido para esse prédio moderno que tem um maravilhoso jardim japones com 17.000 metros quadrados e casa de chá.





O acervo é muito bom e tem mais de 7.400 peças de arte chinesa, japonesas e coreanas que datam da antiguidade até era pré-moderna. Os bronzes chineses de 1.600 anos AC 
são maravilhosos! 




De lá fomos a duas lojas que eu tinha visto indicação em um site, a primeira Spiral com coisas de designe moderno interessante a segunda Found Muji achei que nem valeu a pena, tem coisas mais utilitárias.

Dalí fomos ver o famoso cruzamento mais movimentado do mundo, o Shibuya Crossing.




Como vcs podem ver pelo meu comentário no vídeo fiquei meio frustrada porque o que eu já tinha visto em videos na internet era com muuuuuito mais gente, indagando a guia ela falou que este é o horário menos cheio.... Já expliquei que a maioria dos turistas gostam de ver esse cruzamento bem cheio, quem sabe pros próximos ela acerta né?


Aqui também tem a estátua do cão fiel Hachico, aquele Akita do filme "Sempre ao seu lado" com o Richard Gere. 



Almoçamos numa portinha que vendia Lamem perto da estação, lugar escolhido pela guia, bem fraquinho, a cara do lamem quando chegou era ótima, mas estava tão apimentado que não deu nem pra comer… Fiquei traumatizada... depois desse em todos os lugares eu perguntava se tinha pimenta, mas a resposta era sempre não... Acho que foi erro do pedido da guia...




Dalí fomos ver o 21_21 Design Sight Museum um local criado pelo arquiteto Tadao Ando e pelo Issey Miyake para exposições temporárias. Nesta data estava com uma exibição sobre o corpo humano e o esporte. Olha só que interessante o que artista Takran demonstrou no Athlete Dynamism. 




A beleza da trajetória formada pelo movimento do corpo do atleta na dinamica energia despendida.

Na frente do museu vimos as primeiras sakuras começando a abrir!




Como a chuva continuava nos sobrou fazer todos os museus possíveis, então fomos ao Mori Art Museum que estava com 2 exposições uma de um artista indiano NS Harsha numa retrospectiva chamada "Charming Journey" na instalação Nations tem 193 maquinas de costura usadas, ou a instalação Developing Knowledge com camisas e muitas outras.






Mas a que eu mais gostei foi a Punarapi Jananam Punarapi Maranam (Novamente Nascimento Novamente Morte) de 2013 emprestada do Victoria Miro de Londres. 24.07X3.65





A outra exposição do museu era a  "Old Masters from the State Hermitage Museum". Quando falamos que queríamos entrar a guia perguntou umas três vezes se queríamos mesmo! Perguntamos se ela sugeria outra coisa mais interessante e ela não tinha outra idéia, então entramos nessa exposição e foi excelente.

Esse museu foi fundado em 1796 com a coleção pessoal da Catarina a Grande e é considerado um dos melhores museus do mundo. Claro que aqui tem só parte da coleção com 85 telas.  Rembrandt, Rubens, Titian, Cranach, Fragonard....  Não dá pra não gostar!
Claro que não pode tirar fotos, mas olha só essa obra! Uma maravilha! 



Jean-Honore Fragonard and Marguerite Gerard's O Beijo Roubado 1780 

Uma oportunidade única com certeza! Ah! Aliás pra quem não leu aconselho o livro Catarina a Grande: retrato de uma mulher de Robert K Massie. Dá uma ideia de como foi formada essa coleção!

Com um tempo chuvoso e 7 graus só indo pro hotel!




Jantamos no restaurante chinês Sense do nosso hotel, gostoso e com uma vista deslumbrante.



Chef Tokukatsu Toh do Sense Restaurant 

No nosso terceiro dia em Tokyo saímos as 10h do hotel e como ainda chuviscava fomos para o Tokyo National Museum, ele é o maior e mais antigo museu do Japão fundado em 1872.




Ele fica no parque Ueno fomos andando até o museu já apreciando as sakuras que estão com 60% das flores abertas.
Não foi o dia ideal pra isso porque além de estar chuviscando estava nublado, mas quem resiste as sakuras? Claro que voltaremos pra vê-las 100% abertas daqui a 5 dias! 



Olha só esse senhor com os 2 cachorrinhos! A fêmea não deu tempo de tirar a foto antes da moça pegar no colo, mas estavam os 2 sentadinho no carrinho!

Honkan Museum 

Entrando pelo portão principal o prédio maior logo a frente denominado Honkan foi inaugurado em 1938, foi desenhado por Watanabe Jin em estilo Imperial. 
Nele encontramos arte japonesa até o Séc IX. Bem interessante.


Toyokan Museum

O prédio do lado direito Toyokan é imperdível! Tem peças chinesas, coreanas, indianas, do sudeste da Ásia e Asia central e tb do Egito. Coisas maravilhosas.

Do lado esquerdo do Honkan está o Hiokeykan construído em estilo ocidental em homenagem ao casamento do príncipe Taisho. o nome Hiokeykan significa pra expressar congratulações. 



Fomos a The Gallery of Horyuji Treasures outro prédio do complexo do museu onde estão  expostas 300 estatuas pequenas de Kannon dos templos que os monges budistas deram para o Imperador guardar por medo que fossem destruídas pelos xintoístas, interessante tb.



Andamos mais um pouco pelo jardim do complexo e almoçamos num restaurante que fica ao lado do prédio Toyokan onde tem comida japonesa, muito bom! Melhor reservar porque pegamos fila, deixamos o nome enquanto visitamos a Galeria acima e voltamos depois de 30m pra comer.




Depois de 3 museus fomos conhecer o templo xintoísta Senso-ji ou Asakusa Kannon Temple.  




Pra chegar a pé pela entrada principal já foi difícil, porque o numero de pessoas era imenso. Vende-se de tudo nessas lojinhas ao redor, principalmente bugigangas.




Asakusa é o nome do bairro onde fica o templo, existem muito poucos edifícios com mais de 60 anos aqui em Tokyo, pois quase tudo foi incendiado na segunda guerra, este bairro tem a maior concentração de edifícios deste período.
O primeiro templo foi fundado aqui em 645 para hospedar uma imagem de Kannon encontrada por 2 pescadores no Sumida River, história conhecida né?
As construções atuais são todas mais recentes pois o complexo foi bombardeado na  segunda guerra.
Abaixo os pessoas se purificando para chegar ao templo.




Aqui no Japão os templos mais cheios são os xintoístas por isso muitos templos tem ambas as partes num mesmo complexo, os templos budistas normalmente estão mais vazios, mas este aqui é uma exceção!



O Senso-ji é o maior e mais popular templo de Tokyo.



Daqui fomos ver algumas lojinhas de antiguidades que a guia tinha dito que eram boas. Não tem muita coisa mas conseguimos comprar 2 incensários antigos.

Voltamos pro hotel a tardinha já bem casados. A noite saímos pra jantar no restaurante Edition do Chef Koji Shimomura que foi bem interessante. 





Tudo estava ótimo, mas os melhores pratos foram a ostra com geleia de água do mar, a lagosta super leve com massa filo kadaif com geleia de limão!  A sobremesa White Dessert de Lichia, coco e abacaxi tb era muito boa!

No dia seguinte acordamos e saímos de carro com destino a Kamakura, 1:30h quase sem vista nenhuma no carro não é fácil, a gente não está acostumado com isso, só teve 5m que deu pra ver um rio acho.... A maior parte do trajeto é com essas 2 contenções de barulho nas laterais...





Chegamos no Kotokuin Temple na cidade de Kamakura, ese é um templo budista da seita Jodo-shu, o templo ficou famoso por seu famoso Amida Buda.



O Grande Buda de Kamakura como é conhecido é todo em bronze e fica ao ar livre. A estátua levou 10 anos pra ficar pronta e data mais ou menos de  1.252. Essa estátua foi precedida por uma outra em madeira datada de 1.243 que não sobreviveu a uma tufão em 1.248.
No princípio havia um Hall protegendo a estátua, mas foi destruído várias vezes até que no Tsunami de 1498 depois da destruição nunca mais foi refeito.



De lá pra cá a estátua ficou ao ar livre, há traços de folhação a ouro nas orelhas, portanto houve época que ela era folhada.




Inspirada no Buda de Nara mas um pouco menor ela tem 13.35m de altura. É um símbolo do Japão.

De lá fomos para o Templo Budista Hase-Dera dentro da cidade de Kamakura onde tem as estátuas de Kannon.




Dizem que o templo é muito mais antigo do que os registros existentes do inicio do Séc XII.
Toda a área é muito bonita, isso porque as sakuras nem estão floridas aqui! Mas pegamos as flores de ume ou ameixa japonesa.

Vamos subindo pelos jardins do templo e passamos pela Gruta de Bezaiten (Benten Kutsu) deusa do mar. Uma das partes mais interessantes do complexo.





Por todo caminho tem pequenos templos e santuários.




Muito bonito!



No Hall principal está a maior estátua de Kannon em madeira do Japão.





 Esta é a famosa Kannon e mede 9.18, feita em madeira de cânfora folhada a ouro.




Diz a lenda que essa árvore era tão larga que o monge Tokudo em 721 fez 2 estátuas com o tronco, uma ficou em Nara no templo Hase-dera em Nara e a outra foi jogada ao mar pra ver onde a providência a levaria.
Ela chegou na praia Nagai perto de Kamakura em 736. Trouxeram imediatamente a estátua para este local no meio da montanha de Kamakura e erigiram o templo.

Passamos um tempo aqui apreciando a vista da cidade que é bonita.



 Aproveitamos pra comer Mitarashi Dango (moti ou bolinhos de arroz doce) que não tínhamos experimentado ainda! Estávamos ótimos!




Na saída do templo descemos a rua a pé e passamos numa lojinha e compramos 1 porcelana, paramos para almoçar perto do próximo templo que visitaríamos. A comida foi ótima, bem tradicional.





O Kencho-ji  é um templo Rinzai Zen em Kamakura, é o mais antigo templo de estudo Zen do Japão. Fundado em 1253 pelo Mestre chinês Rankei Doryu.
O Complexo é grande e bem bonito.



Por fim passamos num jardim tradicional japones chamado Sankeien que fica em Naca  Ward - Yokohama inaugurado em 1906.




Construído por Sankei Para pertenceu a família até 1953 quando foi doado pela família para a Cidade de Yokohama.



A Tokyo-ji Pagoda de 3 andares construída em Kyoto em 1457 foi realocada para cá em 1914!
Aqui também tem a casa do fazendeiro anterior a compra da família Hara que está bem preservada.


The Old Yanohara House
A casa do chá.




A parte central do parque é bem movimentada, tem show, fotos dos noivos, enfim, diversão pra toda a família!




Numa parte reservada ainda tem a casa da família!

Sankei-en's Rinshunkaku


Imaginem essas sakuras ainda em botão daqui a 1 semana! Vai estar deslumbrante!


The Rinshunkaku and the Teisha Bridge

E essa área toda pertinho da cidade! Pra quem mora aqui com certeza um presente!




A volta pra Tokyo foi demorada...
Tínhamos pedido pra concierge do hotel marcar um restaurante de sushis que pudéssemos escolher o que comer, porque até agora só comemos degustações onde a gente não escolhe nada…

Bom fui pensando nos sushis maravilhosos que eu ia pedir, mas não tivemos sorte, o sushiman nos deu 2 opções de cardápio uma mais cara e outra um pouco mais barata e ambas ele que fazia e escolhia os sushis… No fim comi sushis que não gosto muito… Nada de toro ou uni…. Frustrante…

Amanhã sairemos cedo pra Hakone, eu estava ansiosa porque se estivermos com sorte veremos o Monte Fuji como nesta foto abaixo! 
Na próxima postagem contarei como foi!












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